Balneário Camboriú tem metro quadrado mais caro do Brasil

O preço médio de venda dos imóveis residenciais no Brasil segue em trajetória de alta e continua a evidenciar grandes disparidades regionais. Segundo o levantamento mais recente do Índice FipeZAP, Balneário Camboriú (SC) mantém a liderança nacional com R$ 14.784 por metro quadrado, consolidando-se como a cidade mais cara do país para comprar um imóvel.

Na sequência aparecem Vitória (ES), com R$ 14.681/m², e Itapema (SC), com R$ 12.421/m², ambas impulsionadas pelo crescimento do mercado imobiliário de luxo e pela demanda por residências próximas ao mar. São Paulo (SP), principal centro urbano e econômico do país, ocupa o 8º lugar, com preço médio de R$ 9.476/m², ligeiramente acima da média nacional calculada pelo índice, que ficou em R$ 9.442/m².

Entre as capitais, Rio de Janeiro (R$ 10.756/m²) e Belo Horizonte (R$ 9.246/m²) se destacam entre as cidades com valores acima da média nacional. Já outras capitais, como Curitiba (R$ 8.478/m²), Recife (R$ 8.016/m²) e Salvador (R$ 7.779/m²), exibem preços mais moderados, refletindo uma maior heterogeneidade entre os grandes centros urbanos.

Na outra ponta do ranking, cidades como Pelotas (RS), São José do Rio Preto (SP) e Vespasiano (MG) registraram os menores valores da amostra, com preços médios entre R$ 4.420 e R$ 4.860 por metro quadrado.

O destaque do levantamento é o estado de Santa Catarina, que emplaca três cidades entre as quatro mais caras do país: Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis. A combinação de qualidade de vida, turismo e forte presença de investidores tem impulsionado o setor imobiliário catarinense e elevado significativamente o preço dos imóveis na região.

O gráfico do FipeZAP evidencia uma clara diferença entre o mercado das capitais e o das demais cidades. Enquanto metrópoles como São Paulo, Rio e Belo Horizonte mantêm alta liquidez e oferta diversificada, mercados menores têm apresentado forte valorização recente, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. O levantamento reforça o cenário de valorização contínua do metro quadrado residencial, com reflexos diretos na acessibilidade habitacional e no comportamento do mercado em 2025.

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